Cenas literárias. Textos cenográficos. Relações improváveis entre futebol e culturas inúteis. Ou mera imaginação.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Piada do dia

1 Dunga, 23 Sonecas e 190 milhões de Zangados cantando "eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou".

Arrogantes e tensos

Dunga não teve culpa. Fez o que pode, convocou quem mereceu, impôs o respeito necessário, criou as condições para que tudo desse certo. Não deu.

O mais intrigante é identificar os motivos da derrota.

Primeiro, a soberba. A categoria displicente dos brasileiros que acham que o fato de vestir aquela camisa é o suficiente para serem considerados gênios pode levar ao pior castigo. O Brasil fez um gol no começo do primeiro tempo e teve a chance de fazer bem mais. No segundo tempo, os jogadores tentaram 3 jogadas de efeito antes dos 5 minutos de jogo.

Segundo, o nervosismo. A seleção com a mais alta média de idade sucumbiu aos nervos típicos dos inexperientes. Foi ridículo ver a zaga campeã da Liga dos Campeões falhando em lances que nem na várzea são novidades. O Brasil errou passes de 3, 4 metros. Perdeu a cabeça reagindo contra a lentidão da arbitragem e entrou no jogo holandês.

Agora, a pressão é total para 2014.

Nome aos bois

Se analisarmos a história recente da seleção, existem alguns jogadores que deveriam ser execrados ou linchados em praça pública. É uma imbecilidade insistir em nomes que estão tão intimamente ligados ao fracasso. Tomara que nunca mais vistam a amarelinha.

Kaká: bonitinho, mas ordinário. De bons moços o inferno está cheio. Ele nunca corresponde às expectativas. Um bundão que agora aprendeu a falar palavrão. Vá de retro, menininha! Sua chance passou. 3 copas e 1 gol. Até nunca mais.

Maicon: outro que esteve nas piores páginas da história recente de seleção. Na hora H, não resolve. Em 2004, foi responsável direto pela não-classificação do Brasil. Agora, fez parte da melhor defesa eliminada. Fazer gol na Coréia do Norte até eu faço.

Robinho: o engraçadinho das pedaladas esteve na trágica seleção pré-olímpica de 2004 e na fanfarra de 2006. Um BOSTA, que só sabe jogar na Vila Belmiro. Torço para que seja eternamente esquecido pela CBF.

Aos coroas, obrigado e boa aposentadoria.

Dunga: treinador ou executivo?

O espertíssimo presidente Ricardo Teixeira anunciou que a “nova postura” da seleção fez com que os patrocinadores retomassem a confiança na “marca” CBF. Isso mesmo: marca CBF.

São 10 patrocinadores: Nike, Itaú, Vivo, Guaraná Antártica, Nestlé, Volkswagen, Seara, Gillette, Extra e TAM. Não é fácil imaginar quanto dinheiro rolou, mas, certamente é coisa de bilhão.

O fato é que Dunga, mesmo perdendo, levou alegria geral para o faturamento.

Nas próximas copas, não vou torcer. Vou comprar umas ações.