Cenas literárias. Textos cenográficos. Relações improváveis entre futebol e culturas inúteis. Ou mera imaginação.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Buenos dias, Buenos Aires


Ainda calçados de chuteiras, os argentinos dançaram um tango no vestiário. E cantarolavam, orgulhosos:

El águila vuela en Rio de Janeiro / suenan campanas pregonando la victoria y en Buenos Aires / la hija querida / al fin se cubren ahí los valientes ya de gloria.
Dos países en un noble lazo / con el alma se dan un abrazo / es la madre que va a visitar los hijos / que viven en otro hogar.
Ten cuidado, mariposa / de los sentidos amores / no te cieguen los fulgores de alguna falsa pasion / porque entonces pagaras / toda tu maldad, toda tu traición.(*
)

A Argentina já está pensando na segunda fase. Uma águia sobrevoando as futuras caças, com as garras de fora, olhando ao longe o que a glória poderá trazer.

O time de Maradona é excepcionalmente qualificado. Dos 5 jogadores convocados para o ataque – Messi, Tevez, Higuain, Milito e Palermo – pelo menos 4 deles seriam titulares em qualquer seleção dessa copa.

Hoje, Buenos Aires alimentou-se de confiança no café da manhã. Definitivamente, a Argentina está no páreo. Mesmo com a defesa questionável, a qualidade do ataque consegue resolver.

(*) Trecho da música La Gloria Del Aguilla, de Carlos Gardel

...

Em tempo: Maradona, o Perón do futebol, conseguiu equalizar as coisas. É um companheirão, um ídolo para os jogadores. Se esse clima de cumplicidade prevalecer, fudeu!

3 comentários:

  1. O que é deles tá guardado...deixa acharem que já ganharam...

    ResponderExcluir
  2. Maradona está frustrado porque não tem antidoping para técnicos...

    ResponderExcluir
  3. so falta o sr tocxina se abaixar em pleno gramado e começar a cheirar a linha doo campo, puro teatro de don dieguito.

    ResponderExcluir